Iluminação exterior

Iluminação exterior: o jardim fora de horas

Março é, oficialmente, o mês da primavera. A referência a esta estação remete-nos imediatamente para a ideia de jardim e bom tempo, e impele-nos a sonhar com novas formas de aproveitar os espaços exteriores.

Os dias começam a ficar mais longos e solarengos, o que nos convida a passar mais tempo ao ar livre. Mas achamos que o final do dia, entenda-se a ausência de luz solar, determina o momento em que deixamos de poder usufruir dos nossos terraços e jardins.

É neste contexto que surge um sem fim de oportunidades associadas à utilização de iluminação artificial no exterior. Esta permite-nos prolongar a tarde pela noite dentro, trazer “dia” após o pôr-do-sol e passamos a poder contar com todos os espaços dos quais dispomos, qualquer que seja a hora.

Quebrar preconceitos: o exterior a qualquer hora

No momento de planear um jardim, terraço, ou outro espaço exterior, surgem algumas questões. Onde plantar uma árvore que trará uma excelente sombra nos dias de calor? Onde posicionar uma piscina de modo que receba a luz do sol durante todo o dia? E que tal introduzir uma pérgola para não alcançarmos temperaturas insuportáveis num terraço?

Estas e outras perguntas semelhantes surgem de um pensamento primário sobre o espaço exterior associado à presença da luz solar. Só numa fase projetual mais adiantada tomamos consciência de que estes espaços têm de ser servidos por iluminação artificial.

Por um lado, podemos optar por iluminação exterior que satisfaz os requisitos mínimos. Garantimos a possibilidade de “circular”, mas não pensamos com o intuito de “permanecer”. Não dedicamos muito tempo à escolha do tipo de luminárias nem ao melhor posicionamento das mesmas. 

Neste “grau 1” do pensar a iluminação exterior, apenas garantimos luz por questões de segurança. Por exemplo, conseguir chegar à porta, ver a fechadura, olhar o jardim e sentirmo-nos seguros. São questões básicas e que têm de ser asseguradas.

Contudo, podemos e devemos mudar o nosso mindset projetual: o espaço exterior tem de ser suficientemente flexível para poder ser usado a qualquer hora. Para isso precisa de iluminação adequada e localizada de forma a não condicionar o desempenho das mais diversas atividades.

Entramos de forma mais profunda no pensamento sobre a iluminação exterior. O almoço de família ao ar livre pode prolongar-se até ao jantar, um evento noturno num hotel ou empresa pode usufruir dos terraços e jardins. Abandonamos a ideia primária de apenas circular pelo exterior até ao interior, para prolongarmos os espaços interiores para o exterior, independentemente da hora.

Potenciar a Arquitetura através da iluminação exterior

Para além da sua componente mais “útil”, a iluminação exterior é cada vez mais utilizada como um complemento à Arquitetura. Tem a capacidade de destacar edifícios (design de iluminação de fachadas), evidenciar traços de uma forma arquitetónica, ou sinalizar um elemento excepcional.

O desafio lançado no momento de pensar a iluminação exterior será conseguir combinar a sua vertente funcional com a capacidade que tem de realçar os elementos arquitetónicos.

A título de curiosidade seguem-se algumas sugestões:

  • utilização de réguas de luz em consolas, degraus, corrimãos, aresta entre o pavimento e o edifício, bancos exteriores;
  • spots no pavimento junto a um plano vertical opaco (fachada, muro, …), ao longo de um percurso, ou enquadrados na métrica do revestimento;
  • projetores direcionados a um elemento específico (árvore, vaso, saliência do edifício, muro, escada, …);
  • apliques de parede com saída de luz superior e inferior (pelas fachadas do edifício).

Para continuar a descobrir as potencialidades que um bom plano de iluminação exterior pode trazer aos seus projetos, e tomando como exemplo as sugestões que acima referimos, destacamos a fita flexível LINE DOTLESS, com IP67.

Tem a particularidade de se apresentar como uma linha contínua e homogénea, sem os tradicionais pontos a que as fitas LED nos habituaram, está disponível em três temperaturas de cor (cool-white, natural-white e warm-white) e é de fácil instalação.

Consulte os detalhes do artigo e respetiva documentação aqui.

Rita Valente
Arquiteta